terça-feira, 28 de junho de 2011

Boa Sorte! ( ou jogo de Forca)

Boa Sorte!
A friesa desta frase me incomoda. Todos Dizem, em todos os lugares, em todos os momentos, de velórios a festas sem nexo na empresa, o "Boa Sorte!" sempre aparece pra marcar presença.
Eu? Sortudo? Bem, não quero me gabar, mas sempre fui de ganhar. Sempre gostei de jogar forca, aliás ganhava campeonatos de forca, acertava todas, eu nem sabia ler e escrever direito e eram raras minhas derrotas. Jogos de escola, ás vezes no esporte nem era tão bom assim ( eu era mto ruim, ruim de ser o último escolhido pra dividir o time até quando era o dono da bola), mas eu trazia uma certa sorte pro time. Alguns percebiam e até zombavam disso, e depois queria "o sortudo" no time. Queriam a sorte ao seu lado, essa fama cresceu, chegando a curiosos fatos. Era uma forma mais simples de ganhar, sem esforço, mas esse rótulo teve um peso. Havia entanto, um porém, a sorte no amor sempre foi difícil. Sempre mantive relacionamentos perplexos e complicados, com dores exageradas e sofrimentos marcantes. Uma vez, num fim de caso, percebi claramente que a bendita sorte havia me roubado algo, foi uma sensação terrível...e logo me remeteu a frase rodada e boba que todos conhecem:  “Sorte no jogo, azar no amor”. Maldição?
Numa madrugada de tempestade pertubadora, sai de casa aos prantos peguei sem pensar uma corda, que usava para preender mas caixas, e fui para o quintal."-De que adiantava viver sem amor?" - eu me questionava em alto tom.  Depois de tantos relacionamentos e tantos fracassos, resolvi então por um fim em tudo. Calar. Silenciar. Passei a corda sobre a árvore de goiaba que mexia muito devido a chuva. Fiz a forca, subiu num dos galhos exageradamente escorregadios, tentei rezar um pouco, enquanto colocava a corda em forca em meu pescoço; passou um filme muito louco em minha cabeça, como cenas de todos meus jogos, amores, dores, o sabor da morte adentrava minha boca pelas gotas de chuva que eu engolia misturada com minhas salgadas lágrimas...era um sabor como o de sorte, de vitória me tranquilizava....e trêmulo no galho, respirava pelas "ultimas vezes", me preparando para pular, com a forca em meu pescoço.
Quando algo inesperado aconteceu.
O galho, velho e podre partiu-se todo, cai fui ao chão com toda a galha.
Eu alí no chão, me vi idiota com a corda toda ao meu lado, meu sangue nessas alturas já circulava normalmente.
Dormi de olhos abertos alí no chão, vendo a chuva cair .
Eu,  logo eu, perdí?
Bobo.
Daí então, enquanto eu tentava abertamente explicar aos vizinhos o motivo de tanta gritaria que eu havia feito, expliquei então todo o ocorrido. SORTE, era o que eles gritavam! todos eles berravam contagiantes essa palavra tão xula. Ela, a sorte era o simples motivo de eu ainda estar vivo? Sorte?
Daí então, ganhei a partida quando resolvi analizar a jogada:
Eu  tinha feito uma descoberta, havia ganhado uma batalha: o meu azar era simpliesmente ...viver.

domingo, 26 de junho de 2011

Estamos Juntos...ou não


Para Carmem (Leandra Leal), uma jovem e talentosa médica, o mundo começava a se moldar conforme seus planos: uma vida independente na agitada São Paulo, ao lado do seu divertido amigo DJ, Murilo (Cauã Reymond), e distante das amarras da cidade provinciana de onde veio. Mas quando sintomas de uma grave e inesperada doença surgem na vida desta médica residente, sua rotina se transforma e ela passa a se relacionar cada vez mais com um enigmático homem (Lee Taylor) ao mesmo tempo em que se entrega a uma intensa paixão com o impetuoso músico Juan (Nazareno Casero). Em Estamos Juntos, Carmem fará com que as duas realidades em que vive se confrontem, mesmo que elas acabem conquistando ou destruindo uma à outra.





Eu precisava assistir esse filme. Morar sozinho em Sampa causa mesmo esse sentimento estranho, de sentir só ao mesmo tempo rodeado de pessoas tão diferentes.  O filme é repleto de frases marcantes, como uma poesia. É difícil pra mim ir ao cinema para ver um filme brasileiro que não seja de comédia, até porque se não for cômico não é em todo cinema que fica em cartaz, tive muita sorte e num dia da semana, em que eu precisava is no shopping acabei vendo o primeiro filme que ia começar...São Paulo surge triunfante, como um espelho, que consegue demonstrar de maneira curiosa as dficuldades pelos jovens. Assim, as luzes intensas da cidade são mostradas como estrelas no céu, numa poética inversão de perspectiva . Do mesmo modo, a metrópole que nunca dorme, habitada por gente do mundo todo, com diversão a qualquer hora do dia e da noite, parece não ter espaço para um grupo cada vez maior de pessoas que não veem outra alternativa senão invadir prédios vazios para ter um teto. Para isso, precisam se unir, se organizar, confiar uns nos outros. Merecidamente, foi o grande vencedor do Festival de Cinema de Pernambuco e desembarca agora no circuito comercial em busca de uma melhor visibilidade. Quem assistir será brindado com um dos melhores filmes brasileiros deste ano, até o momento.

Desabafo

Quando você precisou de mim...
Quando você precisou de um amigo... eu estava lá!
Quando você estava triste... eu estava lá!
Quando você precisou desabafar... eu estava lá!
Quando seu passado lhe atormentava a consciência... eu estava lá!
Quando você precisou de um confidente.. eu estava lá!
Quando você precisou de um conselho... eu estava lá!
Quando você precisou de alguém para enxugar suas lágrimas... eu estava lá!
Quando você precisou de alguém para chorar com você... eu estava lá!
Quando você precisou de alguém para brigar... eu estava lá!
Quando você precisou de compreensão... eu estava lá!
Quando você precisou de um abraço... eu estava lá!
Quando você precisou de carinho... eu estava lá!
Quando você esteve doente... eu estava lá!
Quando você precisou de proteção... eu estava lá!
Quando você errou... eu estava lá!
Quando você precisou de perdão... eu estava lá!
Quando você precisou de amor... eu estava lá!

Mas no momento que mais precisei do teu amor;
No momento que mais precisei de uma amigo;
No momento que mais precisei de uma confidente;
No momento que mais precisei de um abraço;
No momento que mais precisei de carinho;
No momento que mais precisei de proteção;
No momento que mais precisei de compreensão;
No momento que mais precisei de perdão;
No momento que mais precisei de você...
Neste momento você sumiu.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Anjo?


é quem é esse agora?
Aparece do nada, diz meu nome e sussurra meus sonhos..
Que direito tem de possuir meus segredos de forma segura em seus olhos?
Quem te disse meus medos, crises e dúvidas particularmente íntimas?

Se és de Deus...porque me instiga pecado?
Se não és porque fortalece minha fé?

Porque aparece do nada e some sem ao menos dar explicação?
Esse mistério é proposital ou incidental?

Quem é você? Me diz...estou pronto!Me fala...
Mas você não fala, você canta...

Podes voar? Ao menos voar?
Então: Me leve!

Amigas

Alô...
Vá se fu...
Bom dia pra vc também...
Isso é hora de me ligar?
Esqueceu de nosso compromisso?
Compromisso? Não se marca nenhum compromisso para sábado ás 10 da manhã! É pecado, vai direto pro inferno!
Tínhamos agendado salão, lembra?
Salão?
Sim...pintar, cortar, ficar bonita...
Querida! (...), no máximo que você pode ficar é... simpática ! E pra isso tem de no mínimo nascer de novo.
AI que amor...Tá um sol tão lindo lá fora...o dia está chamando a gente pra sair!
Sol? Ai credo, dá vontade de abrir a janela e me matar!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

...tuas rosas...

Idéias Roubadas o.O
Segue o teu destino, Rega as tuas plantas, Ama as tuas rosas. O resto é a sombra De árvores alheias. A realidade Sempre é mais ou menos Do que nós queremos. Só nós somos sempre Iguais a nós-próprios. Suave é viver só. Grande e nobre é sempre Viver simplesmente. Deixa a dor nas aras Como ex-voto aos deuses. Vê de longe a vida. Nunca a interrogues. Ela nada pode Dizer-te. A resposta Está além dos deuses. Mas serenamente Imita o Olimpo No teu coração.
Os deuses são deuses Porque não se pensam.
Ricardo Reis

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Amigos?

Hei.


Eu queria muito esbarrar numa pessoa hje e pedir desculpa,
dizer que o que aconteceu foi um erro, um erro meu.
E que percebí que eu estava errado, que o que mais quero é a felicidade dele...
Olhar de lado e perguntar:
"-Amigos?"
E ele sem esperar eu terminar meu discurso pronto, me dar um abraço
e dizer que vamos ser amigos pra sempre...


Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu hei de perdoar? Até sete?
Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas perdoe até setenta vezes sete.
( Mt 18:21-22)

Abraço Forte (Maninho)
Quando o meu abraço acaba sem sentir o teu
Sinto esse aperto dentro, forte no meu peito
E quando essa parte minha sente essa saudade
É como querer, é só relembrar
Sinto quando vejo o tempo que passou ao longe
Sinto quando lembro o que restou daquele abraço
Uma amizade acima de qualquer lugar
Mais um verso em prosa, consciência que me traz
É bom relembrar, do nosso lugar
E quando o sol nascer aqui, eu sei
Quero te ver mais, ver assim
Quando a tua voz pra mim, cantar
Abraço forte, amigo

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Deus me ama como sou

(JOÃO 3.16)O Amor de Deus é tão Grande que não pode ser medido; João não encontra uma expressão que possa dar a dimensão do Amor de Deus - então ele declara que Deus nos amou "de tal maneira" (imensurável, colossal, desmedido, enorme, gigantesco, imenso).
Não há um único momento em que Deus não me ame;
Deus me ama desde antes da fundação do mundo.
Deus me ama desde quando ainda estava sendo Formado no Útero de minha mãe - declara o Salmista.
Deus me ama todas as manhãs - quando Ele renova sobre mim suas misericórdias;
- NUNCA DUVIDE DO AMOR DE DEUS POR VOCÊ:
Não importa as circunstâncias Deus Te Ama
Não importa Onde, Quando e Como - Deus Te Ama
- Assuma um compromisso pessoal de Falar /
Compartilhar deste AMOR de DEUS ao Menos com Uma Pessoa esta Semana
(e a cada Semana).

domingo, 12 de junho de 2011

Dia dos Namorados e Erros Passados

Hoje dia dos namorados, parece brincadeira, mas encontrei um pedaço de papel com juras de amor eterno, de uma ternidade que já passou...escrito a mão, ele tava um pouco manchado, tempo, descuido, normal, mas o curioso foi ter claro em minha frente que mesmo se tentarmos excluir, apagar ou deletar de vez algumas coisas de nossa vida...eles sempre permanecem.

Erros, acertos, fazem parte de nossa história. Assumir e ver o que aprendemos de cada experiência é o que nos tornam pessoas melhores, é o que nos rege e ... nos faz cair nos mesmos erros, e nos mesmos acertos...somos assim...humanos né?
 
...Essa foto é de uma viagem(2009), acho que para o interior de Minas. As diferenças não eram poucas, eu gostava de teatro e ele de novela, eu gostava de pipoca salgada, e ele de doce, ele só bebia Fanta Uva e eu Coca-Cola...

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Eu e meu relógio

Ando tendo problemas com o tempo, é curioso o dia ainda permanecer com suas vite e quatro horas, mas parece que diminuiu ou aumentou. Tá possivelmente vou cais na ultrapassada idéia de que quando fazemos coisas boas o tempo passa de pressa e quando estamos em algo meio chato o relógio parece não ter pressa. 15 minutos na internet é um piscar de olhos, já 15 minutos do final da aula dá tempo até do professor passar mais exercícios e fazer a chamada,ou seja:dura mais que um século.

Mas atualmente ando vagando pelas horas, caminhado avuado...aéreo...e me perco. Percebí nessa madrugada que não tenho mais sono a noite, vem aquele sentimento de ser a única pessoa acordada no mundo.( isso é bem loko né?) E dormindo mal, eu acordo mal, e trabalho mal, e como mal...como se eu fizesse algo de bom....rs

Resolvi então buscar melhorar o meu sono, me preparar melhor pra ele...talvez assim, as coisas melhorem...

Acho que vou dormir.
Fui!

domingo, 5 de junho de 2011

Eu e a solidão

Isolamento. Vazio.
Depois de ver uma peça musical, saí sem rumo pelas ruas de São Paulo. Fazia frio, muito frio, as pessoas andavam mais juntas na rua, eram comum andarem de três ou quatro pessoas de braços entrelaçados ocupando espaço na calçada e se aquecendo do frio. Cheguei na Avenida Paulista, o caos de um Domingo qualquer me dava um certo prazer por estar alí, no meio do caos e do movimento; eu caminhava por entre as pessoas, desviando de suas longas filas de pessoas juntas. Eu saia do Masp e andava sentido...sentido...bem eu não sei ao certo pra onde eu andava, mas era necessário, parecia que tudo era muito marcado, como uma partitura, e até meu celular, minha armadura de distração, estava sem bateria. Eu caminhava reto rumo ao norte, com muito frio e só. Eu me senti sozinho, e frio era como se eu estivesse nú. O vento penetrava por entre os tecidos finos de minha camisa e cortava meu corpo com geladas rajadas, era doloroso. Me empurraram, ou esbarraram não sei, e eu tive que continuar andando...andando...e chorando...estar alí na Avenida Paulista, um marco na metrópole, cheia de gente, de povo, de vazio. Eu não tinha ninguém e estar alí foi apenas um toque, um estalo. O fato de não ter nem com quem comentar o quanto o teatro foi maravilhoso foi apenas uma maneira incerta que o destino arrumou pra me dar esse alerta. Eu não tinha como fugir, eu estava só.
Talvez limpar as lágrimas seja uma forma de me animar, de dizer pra mim mesmo que isso não importa, e que o tempo e o destino, esses dois mesmo que sempre me pregam peça, serão em breve generosos comigo, e poderei provar que aprendi o quanto as pessoas são importantes para a nossa vida. Fim de Domingo, fim de tarde, fim de choro...início de uma nova semana.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

A dama da música by Evita

Eu estava ali, novamente diante de uma cortina escura, num vasto teatro. Alpha, grande, exuberante, é... eu poderia ter ido ali outras vezes, trago comigo a mágoa de não ter assistido A noviça Rebelde, nem Gipsy, eu perdi dois grandes sucessos da Brodway, talvez o destino me guarda a surpresa de participar da experiência Von Trap, e Mamma Rose, mas... Voltando ao Teatro Alpha, e tava ali... nervoso com a mesma sensação de qualquer outra peça, na angústia espera pelo terceiro sinal. Putz..caiu a luz, como uma queda rápida de energia as luzes do teatro piscaram, suavemente, como se tivesse brincando...eu não sabia, mas aquele era o primeiro sinal. Fiquei confuso com aquele apagão, porque havia um foco que não se apagava, era forte e quebrava a escuridão fria das cortinas fechadas, a luz estava focada numa mulher, o brilho do vestido longo transmitia glamour para todos os que podiam ver aquela arte, e quem não via era entusiasmado pela curiosidade de conhecer o que de tão precioso estava dentro do fosso, no vão entre o palco e o público. Ela era linda, as suavidades de suas expressões faciais se chocavam contra seus movimentos fortes e decididos de seu braço, ela tinha o poder, ali nas mãos, e era mais grave: ela sabia disso.  Brincava como uma criança com suas sombras, ela moldava a música, criava contos, fatos fantasias em melodias que pareciam serem criadas a partir dela e de seu poder. E na arte do balanço de suas mãos ela nos transportava para mundos distantes, lugares que eu nem sabia existir, mas ela os criava mesmo assim. A música fazia parte dela, e ela da música, as duas se misturavam, dividiam, em meio a compassos, tempos e contratempos. Ela se faz humana, descansa, mas retoma seu posto com o mesmo vigor e força que instantes antes, mas agora ela sabe, e nos pertuba: ela havia nos conquistado! O jogo estava ganho, ao haviam mais motivos para lutas, disputas ou silêncio, ela era a dama da música, e eu...eu...um pobre ouvinte que havia perdido  batalha, mas de certa forma havia ganhado...e muito. Eu pude por um instante ver ela manipular a única prova concreta que Deus existe. Ela estava ali, brilhante, de preto...linda..ela havia dominado a música. 

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Meu pai e o papagaio que não era dele

Meu pai me ligou cedo, acho curioso da maneira formal que ele conversa comigo no telefone, gosto dos sinais de preocupação que transmite e tenta esconder, a verdade é que a saudade dificulta ele carregar a imagem do fechado "pai do mato", bravo e frio, meu pai é meu grande amigo, tá certo que muitas vezes ele não me entende, e eu não entendo ele, mas basta algumas frases sem nexo para matarmos a saudade. A verdade é que a vida foi a grande professora dele, não chegou a ter muito estudo, mas fico impressionado na sabedoria que ele tem...mas voltando a conversa que tivemos... Ele perguntou se eu estava bem, e se eu lembrada do papagaio da visinha, eu caí na gargalhada, eu lembrava sim, era engraçado como o papagaio não sabia conversar, mas ficava tentando o dia todo, sozinho, tudo que ele ouvia tentava repetir, mas não conseguia.( Eu disse que meu pai falava algumas coisas sem muito sentido...). Mas lembrei da forma que ele falava do papagaio antes, porque ele gostava muito, dava muita atenção ao bichinho, lembro que até ração ele dava, mesmo sendo da Dona Ataíde ( que Deus a tenha)....
E me recordo uma vez, um incidente curioso, eu ainda criança percebendo o cuidado e zelo que ele tinha com o passarinho perguntei pra ele porque num comprava um pra ele cuidar. Ele fechou a cara e ele me disse nervoso que o pássaro era dela, e que ele sentia bem cuidando dele, ele dava um pouco de atenção e tudo, mas se fosse de casa mesmo nossa...era perigoso até o bichinho morrer de tanta "curujisse" dele, e  me deu uma baita lição de moral, daquelas que pai sempre faz, mas o fato foi que ele me ligou pra dizer isso...do papagaio que ele gostava, que era da vizinha, que ele cuidava...e eu aqui em São Paulo, tipo assim...as coisas não faziam nenhum sentido...até que... .. . meu pai é um mestre. Ele tava me dando uma indireta na mira certinha, algumas pessoas são como os papagaios, não estou querendo dizer que as pessoas falam demais, mas que temos de cuidar na medida certa, preocupar no momento certo, saber dissernir o sentimento, porque o bichinho tem a vida dele pra lá, e ele no fundo no fundo era feliz alí na casa da vizinha com as manhas dadas pelo meu pai.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Continuar no Erro

Na verdade não é tão simples como parece, me vejo agora como um monstro, como um egoista. Mas não é fácil assumir algo tão delicado e perceber que só cheguei até aqui por confiar em alguém...

" Não te abras com teu amigo
Que ele um outro amigo tem.
E o amigo do teu amigo
Possui amigos também..."
(Mário Quintana)


Cai na hipótese mais sem graça do Quintana,
a quadrinha que eu menos gostava, sempre lia isso e achava tão...tão...ah..deixa isso pra lá. A verdade é que preciso, tenho que pedir desculpas por um erro que cometi.