terça-feira, 5 de julho de 2011

Descobrindo e Vivendo..

Descobri que nem tudo que quero eu devo ou posso,
que existe mto mais do que eu possa imaginar e
que vamos sempre além do que acreditamos ser o limite...
Que mudamos, que não estamos estáticos na vida,
e o errado de ontem pode ser o aceitável amanhã,
quem sabe o certo a se fazer...
Dai fica o aprendizado: Só sei que nada sei...
E sigo vivendo e aprendendo...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Hipóteses...só hipóteses...

Enquanto observo meus olhos no espelho, não vejo nada, a frieza de uma alma pertubada embriaga meus sonhos, interrompe meus planos...e dizem que os olhos são espelhos da alma...então porque num vejo nada? Essa angústia de falta, esse desejo de preenchimento...essa busca por algo que nem sei o que é...essa tensão da cidade fria me convida a um passeio tranquilo em meio a pessoas que parecem voar...será porque correm tanto? em pleno domingo é complicado encontrar tantas obrigações, reuniões ou filas para se sossegarem. Me deparo comigo. Fujo. Ir onde? Eu poderia sentir o calor da lâmpada acendendo sobre minha cabeça, como sempre vemos nos desenhos antigos. É Hipóteses...eu me rendia mais uma vez a refletir sobre minha vida, sobre quem sou atravéz de uma peça de teatro. Décima vez...Decorei alguns textos, até...já cumprimento alguns atores, aliás todos...deve ser chato ver alí na primeira fila alguém que não será surpreendido novamente, alguém que já conhece o segredo por trás dos fatos, ou que já conhece todas as Hipóteses sobre o Amor e Verdade...
Eu me vejo alí, no palco bagunçado, misturado com outras histórias. me emociono. A mais de um ano que por mais que eu tente esquecer, eu sempre acabo voltando aqui, é como uma terapia, não daquelas simples, com direito a divã, sala de espera e muito papo; mas um susto, um tapa. um Acorda! Existe um personagem na peça, que nunca foi um dos meus preferidos, mas ontem em especial, ele me chamou mais a atenção. Por mais que eu saiba as voltas, encontros e desencontros do texto, as atuações me impressionam, e o Fred, personagem vivido pelo ator Robson Catalunha ( o Grande Roberto Zucco), aquele personagem hipinotizado por uma tela de computador, tem como pesadelo a solidão. Curioso, não é? O ápice de sua busca é quando liga para uma pizzaria, sem ter com quem falar ele abre sua vida para a atendente, que não se importa com a vida do rapaz, apenas busca vender suas pizzas...ontem por curioso, ele não conseguiu falar com a pizzaria...se fosse na realidade...ele se mataria?
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No final da peça, os atores nos olham com uma verdade curiosa, depois de toda coisa acontecer, repetem uma frase pesada, simples, mas importante EU ESTOU VIVO.
Eu, como de costume balbuciei essa frase.