quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Cabaret Stravaganza


Eu estava curioso, eu tinha lido mta coisa sobre "O Teatro Expandido" e fiquei com vontade de entender o que de fato era essa "evolução". Eu já havia me apaixonado por "Hipóteses sobre o amor e verdade", principalmente pelo contato com o público de forma curiosa, pelo celular. Cheguei em casa correndo e liguei logo o computador, todo lençamento estava sendo transmitido via web pelo site deles ( http://www.cabaretstravaganza.com.br/site/ ), me deparei com um bar e muita gente falando coisas sobre transexualidade, operação, e projetos sociais... an?
é... depois fui entender o Teatro Expandido era algo bem mais fundo que eu pensava, o lançamento digital da peça não me disse muita coisa, ou talvez disse e eu com a idéia comprada de um Cabaret, acabei tendo que me despir de minhas expectativas para buscar entender a proposta da peça...que aliás...acho que estou longe de entender...O projeto "Lou-Leo", que falavam tem como proposta a realização de uma mastectomia no ator Leo Moreira Sá. Transexual, Leo, que nasceu Lou, busca a cirurgia para se adaptar a uma nova realidade corpórea e identidade sexual. A performance será viabilizada através de crowdfunding (financiamento colaborativo, consiste na captação de recursos para a viabilização de um projeto artístico, através da Internet)e só acontecerá com a colaboração do público.
As etapas do projeto poderão ser acompanhadas pelo site da peça,  passo a passo. Posteriormente, após a estreia da peça, no dia 20 de outubro, o público poderá assistir, através de uma cena, os detalhes da evolução desta jornada, que levará à transformação cirúrgica do corpo do artista Leo Moreira Sá.

An? o fatu é que fikei ainda mais curioso pra entender tudo certinho, como "funciona" a peça em si...gosto muito do elenco, (Clique Aqui e veja ) , mas ainda não bebi como vai ficar o Cabaret nisso tudo. Acredito que essa seja a proposta deles mesmo, deixar essa curiosidade no ar, e tenho de assumir: Quero mto ir nesse Cabaret.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dionísio - O Mito

Deus grego, Dionísio, identificado a Baco, divindade romana, era filho de Zeus e da princesa tebana Semele, filha de Cadmo. Ele foi o único ser divino gerado por uma mortal. Ela foi seduzida por Zeus, que se disfarçou de homem.Hera, irmã e esposa do Deus de todos os deuses, possuída pelo ciúme, armou uma cilada para a mãe de Dionísio. Fazendo-se passar pela ama de leite da princesa, ela a convenceu a pedir uma prova a Zeus de quem ele realmente era, ou, segundo outra versão, requerer-lhe que se apresentasse diante dela com suas vestes mais brilhantes.

Zeus foi obrigado a cumprir a promessa feita à amada, mesmo consciente do que aconteceria, porque havia jurado pelo Estige, o rio da imortalidade, voto este que nem mesmo uma divindade poderia romper. Como ele esperava, Semele transformou-se em pó, pois não suportou seu brilho. Tudo que ele pode fazer foi salvar seu filho, retirando-o do ventre materno e gerando-o em sua própria coxa, até seu nascimento.
Após a concepção, a criança foi entregue à tia, que o educou com o auxílio das dríades, das horas e das ninfas. Algumas lendas também mencionam a possibilidade de Dionísio ser filho de Perséfone, a soberana dos Infernos. Ao crescer, o deus foi enlouquecido por Hera, inconformada com a traição de seu marido. Ele passou então a circular por todos os recantos do Planeta. Ao encontrar a deusa Cibele, na Frígia, ela lhe concedeu a cura e o formou dentro das cerimônias religiosas que ela cultivava.
Foi então que ele se tornou o deus do vinho e da vegetação, quando Sileno lhe transmitiu a arte de produzir o vinho, de semear a vinha, cortar os galhos e colher asuvas. Desta forma, ele assumiu o papel de revelar aos mortais os segredos do cultivo da videira. Assim, é sempre concebido como um jovem sem barba, alegre, embriagado pelo vinho que transborda do copo que ele segura, loiro, com os cabelos se derramando pelos ombros, nas mãos um cacho de uvas ou uma taça, na outra uma pequena lança adornada com folhas e fitas. Seu corpo é geralmente coberto por um tecido de pele leonina, pois nos mitos romanos ele se transforma em Baco, que se metamorfoseia em um leão, com a missão de derrotar e se alimentar dos gigantes que tentavam atingir o céu.
Também é possível encontrar a imagem de Dionísio assentado sobre uma vasilha, com um copo na mão, o qual verte vinho embriagante, o que justifica seu andar vacilante. Os gregos ofereciam a ele bodes, coelhos e pássaros corvídeos. Este deus era também considerado um guerreiro, sempre vencendo os adversários, principalmente se livrando das armadilhas de sua rival maior, Hera.
Sua fama como deus do vinho e do prazer rendeu-lhe vários festivais teatrais em sua honra. Ele é sempre conectado também com atividades prazerosas, como o erotismo e as orgias. Segundo as lendas, ele era muito simpático com quem lhe rendia culto, mas podia proporcionar loucura e ruína para os que menosprezavam os festins devassos a ele ofertados, conhecidos como bacanais. Consta igualmente que ele sempre se recolhia na morte durante o inverno e voltava a nascer na primavera.

Por Ana Lúcia Santana

sábado, 10 de setembro de 2011

A tragédia - Gêneros de teatro

Sempre acreditei que tragédia era algo pesado, como um atendado, uma fenômeno da natureza, uma catástrofe, e isso no teatro eu jurava que era algo do tipo, talvez como uma grande desgraça a ser encenada. É, não tava tão errado assim, mas A Tragédia é algo mais denso, perplexo e mais intenso. Eu que já nem foleava mais meus empoeirados livros de filosofia, me peguei revendo escritos de Aristóteles, ( ah...esses filósofos me perseguem!)... Algo de sum importância para a tragédia são os mitos, acredito que o mito seja algo que o homem inventou por causa da necessidade que tinha de responder as perguntas que ele não tinha a resposta. Calma..vou tentar explicar: - Fenômenos da Natureza por exemplo, uma tempestade... os antigos gregos não sabiam, eles não entendiam o que estava acontacendo, e acabou criando mitos para suprir essas questões, para prestar culto, veneração, louvar para que "Os deus" os ajudassem na lavoura, caça, pesca...etc

Do grego "tragoidía" ("tragos" = bode e "oidé" = canto). Canto ao bode é uma manifestação ao deus Dioniso, que se transformava em bode para fugir da perseguição da deusa Hera. Em alguns rituais se sacrificavam esses animais em homenagem ao deus.
 Segundo Aristóteles, a tragédia clássica tem seguir três regras:
- Possuir personagens de elevadas condições (heróis)
- Possui linguagem elevada e digna para ter um final triste
- Alguém precisa ser sacrificado por seu orgulho, ou ir contra as forças naturais da vida.

Uma característica importante é o Coro, que narra o mito e canta a história. É importante lembrar que na tragédia o herói sofre sem culpa. Ele teve o destino traçado e  é certeza de seu sofrimento . De certa forma eu não estou totalmente errado, tragédia possui consigo uma verdade dolorosa a ser contada, e é de suma importancia para o teatro.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O Ator por Plínio Marcos

 
Por mais que as cruentas e inglórias batalhas do cotidiano tornem um homem duro ou cínico o bastante para fazê-lo indiferente às desgraças e alegrias coletivas, sempre haverá no seu coração, por minúsculo que seja, um recanto suave no qual ele guarda ecos dos sons de algum momento de amor que viveu em sua vida.

Bendito seja quem souber dirigir-se a esse homem que se deixou endurecer, de forma a atingi-lo no pequeno núcleo macio de sua sensibilidade, e por aí despertá-lo, tirá-lo da apatia, essa grotesca forma de autodestruição a que, por desencanto ou medo, se sujeita, e por aí inquietá-lo e comovê-lo para as lutas comuns da libertação.

Os atores têm esse dom. Eles têm o talento de atingir as pessoas nos pontos nos quais não existem defesas. Os atores, eles, e não os diretores e os autores, têm esse dom. Por isso o artista do teatro é o ator.

O público vai ao teatro por causa dos atores. O autor de teatro é bom na medida em que escreve peças que dão margem a grandes interpretações dos atores. Mas, o ator tem que se conscientizar de que é um cristo da humanidade e que seu talento é muito mais uma condenação do que uma dádiva. O ator tem que saber que, para ser um ator de verdade, vai ter que fazer mil e uma renúncias, mil e um sacrifícios. É preciso que o ator tenha muita coragem, muita humildade, e sobretudo um transbordamento de amor fraterno para abdicar da própria personalidade em favor da personalidade de seus personagens, com a única finalidade de fazer a sociedade entender que o ser humano não tem instintos e sensibilidade padronizados, como os hipócritas com seus códigos de ética pretendem.

Eu amo os atores nas suas alucinantes variações de humor, nas suas crises de euforia ou depressão. Amo o ator no desespero de sua insegurança, quando ele, como viajor solitário, sem a bússola da fé ou da ideologia, é obrigado a vagar pelos labirintos de sua mente, procurando no seu mais secreto íntimo afinidades com as distorções de caráter que seu personagem tem. E amo muito mais o ator quando, depois de tantos martírios, surge no palco com segurança, emprestando seu corpo, sua voz, sua alma, sua sensibilidade para expor sem nenhuma reserva toda a fragilidade do ser humano reprimido, violentado. Eu amo o ator que se empresta inteiro para expor para a platéia os aleijões da alma humana, com a única finalidade de que seu público se compreenda, se fortaleça e caminhe no rumo de um mundo melhor, que tem que ser construído pela harmonia e pelo amor. Eu amo os atores que sabem que a única recompensa que podem ter – não é o dinheiro, não são os aplausos - é a esperança de poder rir todos os risos e chorar todos os prantos. Eu amo os atores que sabem que no palco cada palavra e cada gesto são efêmeros e que nada registra nem documenta sua grandeza. Amo os atores e por eles amo o teatro e sei que é por eles que o teatro é eterno e que jamais será superado por qualquer arte que tenha que se valer da técnica mecânica. (1986).

domingo, 4 de setembro de 2011

Um pouco de teoria

Teatro Do grego théatron (θέατρον) é uma forma de arte em que um ator ou conjunto de atores, interpreta uma história ou atividades para o público em um determinado lugar. Fazer teatro sempre foi uma atividade de caráter religioso, isto é, ligado ao culto das divindades que cada povo possuía. O objetivo era exaltar a glória e o poder das divindades. Com o auxílio de dramaturgos ou de situações improvisadas, de diretores e técnicos, o espetáculo tem como objectivo apresentar uma situação e despertar sentimentos no público. ( by Wikipédia)

Origem, Começo de tudo?

Ah, com certeza foi na Grécia, ou melhor...talvez nem seje lá mas talvez quem criou num tinha como anotar isso, e os Gregos foram um pouco mais rápidos e "documentaram" resquícios dessa arte...aliás...Não tem nenhuma pergunta mais....fácil, ou simples? Mas o fato é que crendo ou não, temos de valorizar a fé dos primórdios e seus ritos porque ali brotaram os primeiros sinais de Teatro. Enquanto as estações do ano mudavam, o clima mudava, o tempo de colheita indicava qual o melhor fruto para plantar, colher, e através da  dança, do louvor, ou porque não como forma de atrair mais fertilidade ao solo, ou talvez como meio de afastar pragas ou tempos difíceis, do culto ao sagrado brotava o teatro. Mas pouco a pouco, enquanto o homem passa a manipular pouco a pouco o entendimento dos fenômenos naturais, essa arte que brotou do ceio do ritual, fazendo parte da área religiosa, começa a caminhar com suas próprias pernas e cria mais traços educacionais, como forma de ensino, também para representar mitos, e lendas.

Baco

Grécia
A Dionísio, ( também conhecido como Baco) deus do vinho e da fartura, eram prestado cultos, devido as safras, essas manifestações eram denominadas ditirambo, que evolui e começa a ter coro formado por coreutas e pelo corifeu, eles cantavam, dançavam, contavam histórias e mitos relacionados a Deus, o grande inovação deu-se quando acontecem diálogos nessas manifestações; assim surgem os primeiros documentos de textos teatrais,e a necessidade de obter um lugar especiamente pera esses eventos, daí o "Theatro: lugar onde se vai para ver."