quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Mamma Mia!


E quem é o pai dela?

Eu estava ancioso, muito ancioso...

Queria tanto sentar numa poltrona na frente, mas fui parar na U, é...U de ..longe.
Tive a audácia de comprar ingresso minutos antes do espetáculo, eu estava só ( novidade ) e por isso foi fácil encontrar um lugar.
Me incomodou ver o Teatro Abril lotado, crianças berrando, senhoras perdidas, casais discutindo a relação, senhores emburrados por estar alí com a familia TODA....e foi nessa que esperei pelos 3 sinais, mas nada...não teve os 3 sinais...#tenso

E tive que ouvir a (sem graça) piada de que : "- Toda noiva atrasa um pouco, né?

Mas adorei o susto que a platéia levou quando caiu a luz, e os holofortes subiram para o palco, tons variavam de branco para azul, lembrando o mar...em instantes eu sabia, estava na Grécia.
Tah bom , eu já conhecia a história todinha, não por causa do filme, que aliás, não tem a cena que + adoro ,
" Under Attack " , o pesadelo, que abre o segundo ato, mas como um bom amante de musical sempre faz saio fuçando em sites gringos o que tem bom, e Mamma Mia! o musical, havia feito muito sucesso em todo lugar que passou...e sabia que aqui no Brasil isso não seria diferente. A história envolvente, as músicas muito bem traduzidas, nos compra facilemente a tensão do casamento toma conta de todos...  é fato a espera pelas piadas prontas tipo: " Vai precisar de um corredor grande na igreja para passar os três pais!", mas o elenco se saiu muito bem buscando pequenas "novidades" em suas atuações para deixar Mamma Mia! mais... nosso.



Sendo crítico, gostei muito da Paty Amoroso como Sophie,  meiga e doce, também conseguiu cantar "Não malatrate o sentimento" versão brasileira de " 'Lay All Your Love On Me'", uma de minhas canções preferidas, com um ar de mulherão, kiara brilhou , mas sinto que a versão brasileira de Donna faltava algo, tenho comigo a idéia de que uma atriz mais experiente poderia dar vida Donna de forma mais real, esses vinte anos fazem a diferença, na expressão, no atuar e principalmente na dor da história de amor que história pede. Cleto Bacic, fez um possível pai muito interessante, tratou o homosexualismo de forma inteligente, mas ficou um Gay rasgado, muita gente não entendeu a mensagem, acredito que o Gay deiscreto caberia melhor na história, ou até um afeminado mesmo, mas com seu lado pai poderia deixar a história mais bem temperada. Saulo, fez uma atuação brilhante. "E tudo ao vencedor", uma música muito esperada ficou mais emocionante com a interpratação dele mesmo muda, mas com muito sentimento. Acho que é isso mesmo, não me contive no showzinho final, tive que berrar Dancing queen, que fez muito senhor ( daqueles que reclamavan anteriormente por estar alí), dançar e se soltar. Tenho de aparecer lá de novo, já fiz reservar no Hotel Villa Donna, tenho que ir pra lá, talvez em outra vez toque os emocionantes 3 sinais... .. .

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