quarta-feira, 9 de março de 2011

Ali

Ali,
Tava eu alí,
Diante de dilemas tão ásperos
Relidades reduzida a mentira e afonia
Dor...Medo e Silêncio
Mas eu tava alí.
No momento tentei me desatentar
tentei, era impossivel não fascinar
Iludido em meio a luz
Um cego no escuro
Uma chispa na fagulha
Mas eu permanecia alí,
A tortura de insistir alí
Dava inicio a uma querra interior:
parte de mim desejava concervar alí
mas a outra dose minha repudiava cada detalhe de tudo
Eu me suportava e intolerava a mim mesmo..
Mas eu tava ainda alí,
Forte e Persistente
Rindo seriamente daquele drama
e lamentado a arte da expiação e da tortura
A infelicidade jocosa,
de uma sátira dolorosa.
A distância diminuia e cada vez mais, a tal coisa se aproximava,
O meu ódio pela parte de mim que queria que eu ficasse
sorria do fracasso de minha parte curiosa,
Era o fim.
O que eu poderia fazer?
Ver? Contemplar?
Meus olhos já ardiam e minha face suava
Eu não conseguia sair, nem sumir dali.
E eu que havia ficado tanto tempo ali,
Resolvi vir embora...
e é por isso que vim aqui....alí.



(segunda-feira, 7 de dezembro de 2009, madrugada fria)

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